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1.
J. bras. psiquiatr ; 57(1): 2-8, 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485725

ABSTRACT

OBJETIVOS: Comparar a percepção da depressão, incluindo a percepção dos sintomas e dos tratamentos considerados apropriados, pelos membros de três grupos étnicos (descendentes de açorianos, italianos e alemães residentes em Santa Catarina, Estado da Região Sul do Brasil), assim como a expressão de depressão por meio do Inventário Beck de Depressão nestes grupos. METÓDO: Em um estudo transversal, com uma parte quantitativa e uma qualitativa, foram avaliados 60 indivíduos, sendo 20 de cada uma das comunidades étnicas escolhidas: açoriana, italiana e alemã. Realizou-se uma entrevista semi-aberta, tendo como questões orientadoras: Para você, o que é depressão?; O que pessoas deprimidas devem fazer?; e Qual atividade de lazer você mais gosta de fazer? Depois, foi aplicado o Inventário Beck de Depressão (BDI). Os escores do BDI (subescalas: cognitiva-afetiva e somática) foram comparados entre os diferentes grupos por meio do método ANOVA. No estudo qualitativo, verificaram-se as percepções compartilhadas no discurso dos indivíduos de cada grupo, quanto à depressão e seu tratamento. RESULTADOS: Os principais sintomas relatados por descendência foram: irritabilidade (açorianos), autopunição (italianos) e falta de energia (alemães). Não houve diferença estatisticamente significativa quanto à freqüência de sintomas cognitivos e somáticos nas diferentes comunidades. O padrão de percepção da depressão caracterizou-se nos descendentes de açorianos por isolamento ("... a gente não quer ver ninguém"). Nos italianos, a depressão esteve relacionada a afastamento da família ("Depressão é vontade até de deixar o filho, o marido"), sendo esta vista como a responsável por ajudar na melhora. Já entre os alemães, a depressão esteve relacionada à dificuldade no trabalho ("Depressão é... não ter mais vontade de trabalhar") e este foi relatado como a solução. CONCLUSÃO: De acordo com o grupo étnico, a expressão, a percepção e a busca de tratamento para a depressão...


OBJECTIVES: To compare perceptions of the symptoms of depression and its management between members of three ethnic communities (descendants of Azoreans, Italians and Germans in Santa Catarina, which is a State in the South of Brazil) and to compare the expression of depressive symptoms via the Beck Depression Inventory. METHODS: In a cross-sectional study, with both a quantitative and a qualitative design, 60 individuals (20 of each of the above ethnicities) were interviewed. A semi-structured interview was conducted, oriented by the following questions: In your opinion, what is depression?; How should persons cope with depression? and What is your preferred leisure time activity? After that, the subjects completed the Beck Depression Inventory (BDI). The BDI scores (subscales: cognitive/affective and somatic) were compared among the three groups using ANOVA. In the qualitative study, patterns of perceptions concerning depression were identified analyzing the responses of the individuals to the semi-structured interviews. RESULTS: The most frequent self-reported symptoms according to each ethnicity were: irritability (Azoreans), self-punishment (Italians) and low energy (Germans). There were no statistically significant differences between cognitive or somatic scores among the groups. The Azorean descendants suspected depression if the individuals evidenced social withdrawal ("... we don't want to see anybody"). For the Italian descendants, the family was cited as important in detecting ("Depression is feeling like leaving your son, your husband") and managing depression. The German descendants attributed depression to difficulty with work ("Depression is... not wanting to work") and work was also seen as the solution. CONCLUSIONS: According to ethnicity, the detection, expression of symptoms and search for treatment was related to: the community (Azoreans); the family (Italians) and work (Germans).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Cross-Cultural Comparison , Depression/diagnosis , Ethnicity/psychology , Perception , Azores , Cross-Sectional Studies , Emigrants and Immigrants , Germany , Interviews as Topic , Italy , Socioeconomic Factors
2.
J. bras. psiquiatr ; 55(2): 96-101, 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-467283

ABSTRACT

Introdução: não encontramos estudos avaliando o diagnóstico e a prevalência de depressão em pacientes hematológicos aqui no Brasil. Objetivo: verificar a prevalência dos sintomas depressivos e quais deles mais se associam à depressão em pacientes internados com doenças hematológicas. Métodos: num estudo transversal, 104 pacientes consecutivamente internados nos leitos da hematologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) foram avaliados. Foram preenchidos questionários de variáveis sociodemográficas e de história psiquiátrica. O índice Charlson de co-morbidade (IC) foi usado para medir gravidade física. Foi aplicado, também, o inventário Beck de depressão (BDI). Aqueles que tiveram pontuação acima de 9 na soma dos 13 primeiros itens do BDI(BDI-13) foram considerados deprimidos. Também foi verificada a freqüência caso fosse utilizada a escala completa com 21 itens (BDI-21), com ponto de corte 16/17. Resultados: as prevalências foram: BDI-13 = 25% e BDI-21 = 32,7%. Após controle para fatores de confusão, os sintomas que permaneceram no modelo de regressão logística, indicando que melhor detectavam os deprimidos, foram sensação de fracasso, anedonia, culpa e fadiga. Conclusão: cerca de um quarto a um terço dos pacientes internados com doenças hematológicas tinham sintomas depressivos significativos, e os sintomas que melhor os discriminaram foram sensação de fracasso, anedonia, culpa e fadiga.


Subject(s)
Humans , Depression/diagnosis , Depression/epidemiology , Hematologic Diseases/complications , Inpatients , Morbidity Surveys , Prevalence
3.
J. bras. psiquiatr ; 51(6): 385-390, nov.-dez. 2002. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-330716

ABSTRACT

Objetivo: Descrever a freqüência de sintomas depressivos autoðrelatados em pacientes com história de infarto agudo do miocárdio (IAM) internados nas Enfermarias de Clínica Médica (ECM) do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HUðUFSC). Método: Trataðse de um estudo de observação transversal no qual foram randomizados 752 pacientes internados nas ECM do HUðUFSC, no período de junho de 2000 a outubro de 2001. Destes, foram excluídos 120 devido a idade menor de 18 anos, incapacidade física, prejuízo congnitivo ou recusa. A amostra foi composta de 68 pacientes com história prévia de IAM detectada através do prontuário e de pergunta direta. Foram colhidos dados sociodemográficos e de história clínica. Foi utilizada a subescala cognitivoðafetiva (primeiros 13 itens) do Inventário Beck de Depressão (BDI), sendo considerados portadores de sintomas depressivos aqueles pacientes com escore maior que 10. Resultados: A amostra foi composta por 68 pacientes, sendo 82,4 por cento (n = 56) homens, 89,7 por cento (n = 61) da raça branca e 73,5 por cento (n = 50) casados. A média de idade ñ desvia padrão (DP) foi de 58,8 ñ 13,5 anos, e a média de escolaridade ñ DP foi de 5,7 ñ 3,7 anos. A freqüência de sintomas depressivos de acordo com a subescala cognitivoðafetiva do BDI foi de 32,2 por cento. Conclusão: Cerca de um terço dos pacientes internados nas ECM do HUðUFSC com história prévia de IAM apresentou sintomas depressivos


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Depression/etiology , Hospitalization , Myocardial Infarction/psychology , Personality Inventory , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Psychiatric Status Rating Scales
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